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Escola de Governo ministra conteúdos complementares do curso de formação dos novos policiais penais

29 de julho de 2025 - 11:56

 

Os novos servidores foram empossados recentemente pelo Governo de Sergipe para reforçar a política penitenciária estadual

 

A Escola de Administração Pública e Gestão Governamental, da Secretaria de Estado da Administração (Sead), iniciou, nesta terça-feira, 29, a oferta de conteúdos complementares do curso de formação dos 17 policiais penais empossados pelo Governo de Sergipe na última quinta-feira, 24. Os novos servidores estaduais são vinculados à Secretaria de Estado da Justiça e Defesa do Consumidor (Sejuc) e foram aprovados no concurso público realizado pela gestão estadual em 2018.

A série de aulas complementares à formação teórica dos novos policiais penais é resultado de uma parceria entre a Sead e a Escola de Gestão Penitenciária de Sergipe (Egesp/Sejuc). O conteúdo programático é diversificado, abrangendo desde os direitos humanos à estrutura organizacional do Estado, e se estenderá até o próximo dia 15 de agosto, com aulas presenciais de segunda a sexta-feira.

Para iniciar a formação complementar, o diretor-geral da Escola de Governo, Wellington Mangueira ministrou a aula ‘Direitos Humanos: histórias e princípios’. Segundo ele, a escolha do tema se deve à importância do cargo ocupado pelos novos servidores para o Estado Democrático de Direito. “O policial é o guardião dos direitos humanos. Nesse sentido, ele deve prezar pela dignidade da pessoa, ter compreensão da importância do seu trabalho para a ressocialização daqueles que estão sob a privação de direitos”, destacou.

A diretora de Ensino da Escola de Governo, Vanessa Horácio, ressaltou que, ao longo dos próximos quinze dias os alunos policiais penais, durante as aulas de formação complementar, terão acesso, dentre outros conteúdos, a informações sobre prerrogativas da advocacia nas unidades prisionais, alternativas penais sob a ótica da justiça restaurativa, saúde e segurança no trabalho, gerenciamento de crises, cultura da paz e relações étnico-raciais. “Estamos oferecendo a esses novos servidores um conjunto de conhecimentos complementares à formação que eles recebem da Escola de Gestão Penitenciária para o exercício do cargo público que ocupam. É uma formação com um olhar voltado para o que é ser servidor público, sobre a estrutura da administração estadual, para tratar sobre previdência, assistência à saúde, enfim uma série de conteúdos para orientar o servidor durante a sua trajetória funcional”, detalhou.

O diretor da Escola de Gestão Penitenciária, Sidney Marinho, destacou a importância da interação entre as Secretarias de Justiça e de Administração para a formação dos novos policiais penais. “Com esse curso de formação, estamos encerrando o ciclo desse último concurso e agregando, por meio dessa parceria com a Escola de Governo, ainda mais conhecimento para a excelente formação que esses novos policiais terão”, pontuou.

A policial penal e coordenadora do curso de formação dos recém-empossados policiais penais, Stephany Gomes, avalia as aulas ministradas pela Escola de Governo como um marco para a formação dos novos servidores da corporação. “Eles estão aprendendo mais sobre o que é ser policial penal, a importância dos direitos humanos, de estarmos sempre atentos para uma atuação humana dentro das unidades prisionais”, destacou.

Para Emerson Porto, aluno do curso de formação da Polícia Penal de Sergipe, a expectativa é poder aproveitar o máximo possível a formação ofertada. “Estamos tendo instruções com profissionais capacitados, estamos sendo formados de uma forma, assim, que eu não imaginei. Então só tenho a agradecer à Escola de Gestão Penitenciária por toda essa estrutura e também à Sead, pelas instruções da Escola de Governo. Estamos sendo bem formados, bem capacitados para que, no final, possamos oferecer um serviço de qualidade à sociedade”, considerou.

Também aluno, o policial penal Paulo Daltro reconheceu a importância de aliar conhecimentos humanistas à formação dos novos policiais. “A ideia é, cada vez mais, capacitar os profissionais do sistema prisional para que tenham uma atuação com esse olhar voltado aos direitos humanos, um olhar mais ressocializador, então estamos com uma expectativa imensa e acreditamos que teremos uma ótima formação e seremos uma nova era da polícia penal com uma formação mais ampla, mais consolidada e de certa forma mais intelectualizada”, frisou.